Vizinhos de Quarto
A parede fina que divide os quartos no hotel é o ponto de partida para as conversas picantes entre os dois casais. A sintonia acontece e abre as portas para que as fantasias sejam finalmente realizadas.

São Paulo. Sete da manhã. Freud está acordado há quase uma hora. Lê as mensagens no celular. Deitada ao seu lado, Martha ainda dorme. Ela desperta e se mexe na cama. Freud desliga o celular e abraça a namorada.
-Bom dia, princesa. Dormiu bem?
-Que horas são, Freud?
-Sete da manhã, querida.
-Tá cedo. Não foi correr?
-Hoje é dia de descanso.
Deitada de costas para ele, Martha rebola sua bunda de leve. Freud passa as mãos pelos seios. Seu pau dá sinais, debaixo da cueca. Martha percebe.
-Acordou animadinho, né?!
Ela faz sua higiene. Freud coloca uma música no celular. Tira a cueca. Martha volta nua do banheiro. Entra debaixo das cobertas.
-Peladinho, é?! O que você quer?
-Chupa meu pau, sua puta!
Ela obedece. Chupa com vontade. Depois senta no cacete do namorado. Ele aperta seus seios.
-Ai, que delícia! Isso, aperta meus peitos! Puta que pariu, que pau gostoso!
-Rebola, putinha! Safada! Amanheceu doida pra dar, né?!
A transa segue intensa. Ela se deita e o puxa para cima dele.
-Soca com força! Mete tudo!
Ele segura as pernas dela sobre os ombros. E enfia com força, em um ritmo intenso. O orgasmo dela não demora.
-Eu vou gozar! Mete! Não para! Tô gozando! Puta que pariu! Tô gozando!!
Ele tira o cacete duro de dentro dela. Pega o lubrificante na mesa de cabeceira. Ela alcança o sugador. Ajeita-se de lado, deixando sua bunda à mercê do namorado.
-Devagar…
Ele lambuza o cacete. Ela usa o sugador. O pau duro encontra o rabinho. Ela geme. Ele enfia.
-Devagar. Calma. Isso, pode continuar. Mete, mete no meu rabo.
-Isso, safada! Gosta de dar a bunda, né?! Rebola no meu cacete, rebola! Putinha!
Ela obedece. Percebe o inchaço do cacete que preenche seu rabo.
-Me dá leitinho, dá! Enche meu cu de porra, vai! Goza no meu rabo, safado!
-Vou gozar, putinha! Tô gozando!
Ele sai de dentro dela após o orgasmo. Ela desliga o sugador.
-Que delícia, Freud. Mas acho que gritei alto. Será que alguém escutou?
-Bem, até agora ninguém reclamou.
Tomam banho. Freud se apronta logo. Martha lava e seca os cabelos. Demora mais um pouco. Freud atualiza as postagens nas redes sociais. Martha termina de se aprontar.
-Vamos tomar café, querido?
-Vamos.
Quando saem do quarto, os hóspedes do quarto ao lado estão saindo, também. Esperam juntos pelo elevador. Martha quebra o gelo.
-Parece que está um dia lindo lá fora, hein?!
A mulher sorri, antes de responder.
-Espero que sim. Ninguém merece São Paulo com tempo nublado.
Freud estende a mão para cumprimentar o homem.
-Eu sou o Freud, essa é a Martha. Prazer.
-Sou o André. Ela é a Manoela. Prazer é nosso.
Todos se cumprimentam. O elevador chega, vazio. Freud aperta o andar do restaurante.
-Vão para o café, também?
Eles acenam que sim. Martha quer saber mais detalhes sobre os novos amigos.
-Vocês são de onde?
-Moramos em Londrina. André nasceu lá, minha família é de Maringá.
-Eu ainda não conheço Londrina, mas Freud já trabalhou lá, não foi, Freud?!
-Sim, passei alguns anos visitando Londrina semanalmente.
O elevador desce lentamente. Ouvem um barulho. Martha aproveita para matar sua curiosidade.
-Gente, a acústica desse hotel não é boa, né?! Dá para ouvir tudo!
Manoela e André se olham e riem. Martha percebe.
-Ai, gente! Desculpem a barulheira, mas eu e Freud adoramos transar de manhã cedo. Que vergonha!
Manoela logo socorre a nova amiga.
-Que isso, amiga! Não atrapalhou em nada. Aliás, aproveitamos a inspiração e brincamos também.
Os quatro riem. O elevador para. Entram os quatro no restaurante.