Uma Cerveja no Clube
Martha toma sol no clube e pede Freud que espalhe protetor em seu corpo. Depois, pede a ele uma cerveja. E programa um cinema para logo mais.
-Freud, passe o protetor nas minhas costas.
Ele aproveita a chance e capricha na esfregada.
-Na bunda também?
-Uhum…
Para ajudar a espalhar, ele transforma o biquíni em um fio dental. Protetor na bunda e nas pernas. Terminado a tarefa, ele pega a calcinha para ajeitá-la.
-Deixe assim, Freud. Minha bunda precisa de uma cor.
Ele olha ao redor e a alerta:
-Tem uma mesa cheia de homens ali…
-Eu sei. Vá buscar uma cerveja. Vá lá no bar da academia, que é mais gelada.
Quando ele volta com a cerveja, 20 minutos depois, ela pergunta:
-Freud, hoje tem jogo?
-Sim, Martha. Flamengo, às quatro da tarde.
-Então vou ao cinema.
-Com quem Martha?
-Sozinha. Quero estrear meu vestido novo…
-Certo, Martha… mas quero que me conte o filme todinho depois…
-Uhum…
Um aperitivo do que acontece a portas fechadas.
Você acabou de ler uma Rapidinha: uma cena, um desejo, um momento de sinceridade sem filtros. É o tipo de história que serve para aguçar a sua imaginação.
As aventuras mais complexas, as jornadas completas com início, meio e clímax... essas eu guardo para o meu círculo secreto.
Se este aperitivo despertou a sua fome, eu te convido a se sentar à mesa. Torne-se uma Iniciada para ter acesso gratuito a séries de contos completas, com muito mais para saborear.
