Surpresa no Motel
Freud deixa um convite escrito para Martha ir ao motel. Ao chegar lá, a surpresa é ainda maior do que ela esperava.

Martha chega do trabalho. No banheiro, bilhete de Freud:
Motel de sempre, suíte 47, 20:00
Ela sorri. Coloca a playlist. Abre o chuveiro. Tira a roupa. Sente a água quente. Toma banho. Lava os cabelos. Seca. Lingerie sensual. Vestidinho florido. Maquiagem leve. Perfume.
Prepara a necessaire. Sugador. Plugue. Vibrador. Gel. Colar de pérolas.
Está pronta às sete. Abre um vinho. Serve uma taça. A música continua. Abre o celular. Espera olhando as redes sociais. Sai de casa às sete e meia.
Chega ao motel em meia hora.
-Estão me esperando na suíte 47. Martha.
-Pode seguir, senhora.
Estaciona na garagem. Quando desce do carro, o telefone toca. É Freud. Ela atende.
-Oi querido, já cheguei. Estou aqui na garagem.
-Oi querida. Eu tive um contratempo. Precisei vir à São Paulo. Espero que aproveite a surpresa que deixei para você. Divirta-se!
A porta da suíte se abre. Dois homens altos, fortes e sem camisa a puxam para dentro. Quando a ficha cai, ela só tem tempo de dizer a Freud:
-Farei o possível, querido…
Um aperitivo do que acontece a portas fechadas.
Você acabou de ler uma Rapidinha: uma cena, um desejo, um momento de sinceridade sem filtros. É o tipo de história que serve para aguçar a sua imaginação.
As aventuras mais complexas, as jornadas completas com início, meio e clímax... essas eu guardo para o meu círculo secreto.
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