Quartos Separados

Martha e Freud estão em quartos separados. Mesmo entretido pela amiga, Freud ouve o que a namorada e o amigo fazem no quarto ao lado. E isso o enche de tesão.

Quartos Separados
Photo by Kumar Aditya on Unsplash

Martha e ele num quarto. Freud e ela no quarto ao lado. Parede fina, Freud ouve:

-Que boca gostosa! Chupa!

Uma pontada de ciúmes. E ele escuta mais:

-Vem, senta! Safada! Tá molhadinha, é?!

-Tô. Que pau lindo! É grosso!

PUTAQUEPARIU, pensou Freud. A amiga apalpa o pau:

-Animado, Freud?!

O boquete é bom e a atenção dele está no outro quarto. Ela percebe:

-Tá gostando de ouvir, né?!

Ele nem responde. Até que:

-Vem, come minha bunda! Isso, devagar. Ai, devagar! Nossa! Que grosso! Espera!! Não mexe! Deixa que eu mexo! Isso, assim! Pode enfiar! Vai, mete!!!

Ciúmes ou tesão? Freud não sabe. Seu pau, duríssimo, sabe. A amiga sabe:

-Tá gostando dela tomando no rabo, né?!

Freud não resiste e lhe enche a boca. Do outro quarto:

-Que rabo gostoso! Toma!!

Abraçados, Freud desabafa:

-Martha é foda…

Um aperitivo do que acontece a portas fechadas.

Você acabou de ler uma Rapidinha: uma cena, um desejo, um momento de sinceridade sem filtros. É o tipo de história que serve para aguçar a sua imaginação.

As aventuras mais complexas, as jornadas completas com início, meio e clímax... essas eu guardo para o meu círculo secreto.

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