Papéis Trocados

A dominadora se deixa dominar pelo desconhecido. E tem uma sessão de spanking intensa e repleta de prazer.

Papéis Trocados
Foto de Artem Labunsky na Unsplash

-Tenho três horas de folga, a contar de agora. Se você não chegar em meia hora, não precisa vir mais.

Eu estava estressada com o trabalho tenso e intenso que estava fazendo naquela cidade. Conseguir esse intervalo não foi fácil. Mais do que tesão, eu tinha curiosidade em encontrar com ele.

Enquanto esperava ele responder, rememorava nossos passos até ali. O conheci nas redes sociais, que monitoro como parte do meu trabalho. Ele chamou a atenção pelo conteúdo e aos poucos foi abrindo o jogo. Não era um moleque, como eu imaginei inicialmente. E não era bobo. Pelo contrário, era bem esperto.

-Chego em vinte minutos.

Confesso que meu coração acelerou um pouco quando li a resposta dele. A tarde prometia. E eu estava um pouco desconfortável, pois iria sair do meu papel de dominadora.

Normalmente eu domino a situação. Amarro, bato, dou ordens. Faço o diabo! E ele deixou claro, desde que começamos a falar disso, que não aceitaria esse papel e que dominaria. Entre relutante e curiosa, aceitei.

Antes do prazo combinado ele entrou pelo hall do hotel. Como acordado, me seguiu em direção aos elevadores. Eu não podia registrá-lo em meu quarto. Sua desenvoltura ao entrar pela recepção como se fosse um hóspede me deixou mais segura.

Trocamos cumprimentos formais enquanto o elevador subia até o nono andar. Desci e segui à sua frente. Imaginei que ele estaria olhando pra minha bunda. Ele sempre deixava claro sua predileção por bundas! Um de meus passatempos era provocá-lo com fotos da minha, e agora eu podia rebolar levemente na frente dele.

Entramos no quarto que eu deixara na penumbra e então ele me abraçou e me beijou, com carinho e intensidade.

-Obrigado pela confiança e pelo convite. Espero fazer você se divertir hoje.

Ele colocou uma playlist no celular e o som tomou conta do quarto. Abriu sua mochila e tirou dali um vinho e duas taças. Brindamos ao inusitado de nosso encontro.

Tomamos a primeira taça conversando amenidades. Quando terminei, ele tirou a taça de minhas mãos e senti que a coisa ia começar de verdade!