O Casal Conservador
Freud e Martha falam sobre um casal de amigos conservadores e fantasiam sobre eles, no motel.

No carro, depois do jantar, Martha comenta:
-Freud, eu gosto deles. Charmoso, inteligente e tem um belo corpo. Jeito de ter um pau bem gostoso. E ela tem uma bunda redondinha.
-Sim, Martha. Mas são conservadores.
-Caretas!
-O Humberto estudou em colégio de padre. Foi coroinha. A Letícia em colégio de freira. Primeiros namorados. Ela nunca viu outro pinto e ele nunca viu outra mulher pelada.
-Eu fico com vontade de provocar…
-Faça isso e perdemos a amizade deles.
Freud sugere um motel:
-Motel?! Assim não incomodamos os vizinhos hoje.
-Tá mal intencionado, é?! Pensando na bunda da Letícia, né?!
-Sempre que a vejo, fico pensando.
Na portaria do motel:
-A suíte interativa está disponível?
-Uma delas está. A outra acabou de ser ocupada.
Na suíte, Freud abre a cortina e a do outro quarto está fechada. Martha provoca:
-Vai ter que se contentar só comigo hoje, Freud.
Ele sorri e começam. Dali a pouco, Martha está cavalgando e escuta a voz no interfone:
-Martha?!
Ela olha e não acredita:
-Letícia?!
Um aperitivo do que acontece a portas fechadas.
Você acabou de ler uma Rapidinha: uma cena, um desejo, um momento de sinceridade sem filtros. É o tipo de história que serve para aguçar a sua imaginação.
As aventuras mais complexas, as jornadas completas com início, meio e clímax... essas eu guardo para o meu círculo secreto.
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