Na Padaria

Freud toma café na padaria quando vê uma mulher pedir um café, com pressa, nervosa. Trocam olhares, sorriso e Freud faz a ela uma proposta atrevida.

Na Padaria
Photo by Robert Bye on Unsplash

Segunda, 8h da manhã, São Paulo, padaria lotada. Ela entra estressada:

-Um café, rápido!

De lá do balcão, Freud observa. Ela grava um áudio no celular. A mão é agitada no ar. Nervosa, pensa ele.

O café chega. Ela solta o celular e sorve um gole. A alma volta para seu corpo. Ela fecha os olhos, sorri, saboreia o momento.

Abre os olhos e Freud a encara, sorrindo. Ele levanta sua xícara, num brinde. Ela titubeia, mas responde ao brinde. E sorri.

Que sorriso lindo, pensa ele.

Que atrevido, pensa ela.

Até o fim do café, trocas de olhares e sorrisos.

Ela vai ao caixa, Freud acompanha. Freud arrisca tudo, bem baixinho ao ouvido dela:

-Seus compromissos de hoje podem ficar mais fáceis depois de uma massagem. Meu hotel é aqui do lado e sou especialista nisso.

Ela o encara, assustada e curiosa. Ele arremata, mais próximo do ouvido dela:

-Te garanto pelo menos um orgasmo. Dos bons.

Ela sorri…

Um aperitivo do que acontece a portas fechadas.

Você acabou de ler uma Rapidinha: uma cena, um desejo, um momento de sinceridade sem filtros. É o tipo de história que serve para aguçar a sua imaginação.

As aventuras mais complexas, as jornadas completas com início, meio e clímax... essas eu guardo para o meu círculo secreto.

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