Na Padaria
Freud toma café na padaria quando vê uma mulher pedir um café, com pressa, nervosa. Trocam olhares, sorriso e Freud faz a ela uma proposta atrevida.

Segunda, 8h da manhã, São Paulo, padaria lotada. Ela entra estressada:
-Um café, rápido!
De lá do balcão, Freud observa. Ela grava um áudio no celular. A mão é agitada no ar. Nervosa, pensa ele.
O café chega. Ela solta o celular e sorve um gole. A alma volta para seu corpo. Ela fecha os olhos, sorri, saboreia o momento.
Abre os olhos e Freud a encara, sorrindo. Ele levanta sua xícara, num brinde. Ela titubeia, mas responde ao brinde. E sorri.
Que sorriso lindo, pensa ele.
Que atrevido, pensa ela.
Até o fim do café, trocas de olhares e sorrisos.
Ela vai ao caixa, Freud acompanha. Freud arrisca tudo, bem baixinho ao ouvido dela:
-Seus compromissos de hoje podem ficar mais fáceis depois de uma massagem. Meu hotel é aqui do lado e sou especialista nisso.
Ela o encara, assustada e curiosa. Ele arremata, mais próximo do ouvido dela:
-Te garanto pelo menos um orgasmo. Dos bons.
Ela sorri…
Um aperitivo do que acontece a portas fechadas.
Você acabou de ler uma Rapidinha: uma cena, um desejo, um momento de sinceridade sem filtros. É o tipo de história que serve para aguçar a sua imaginação.
As aventuras mais complexas, as jornadas completas com início, meio e clímax... essas eu guardo para o meu círculo secreto.
Se este aperitivo despertou a sua fome, eu te convido a se sentar à mesa. Torne-se uma Iniciada para ter acesso gratuito a séries de contos completas, com muito mais para saborear.