Martha Privada de Seus Sentidos

Depois de um dia infernal no trabalho, uma taça de vinho e um bilhete esperam Martha quando chega em casa. E essa era apenas a primeira surpresa que Freud preparou.

Martha Privada de Seus Sentidos
Quarto escuro, ela vendada e ele sem dizer uma palavra: qual é a surpresa dessa vez?

Mais um dia normal no escritório. Era isso o que Martha pensa, até que as coisas começam a acontecer.

Primeiro, ligação do chefe:

-Martha, pare tudo que está fazendo e atualize a apresentação sobre o projeto. Tenho reunião com a diretoria amanhã e falaremos disso.

-Chefe, estou trabalhando nas demandas que me pediu semana passada. Paro com elas?

-Elas também são importantes. Se organize aí para entregar as demandas e a apresentação. Posso contar com você?

-Sim, chefe. Pode.

Lá se foi meu almoço com Freud, pensa ela ao desligar. Mandou mensagem para ele, prostituta da vida com a ligação que acabara de receber.

Logo depois, trabalhando na apresentação, escutou a gritaria vinda do balcão de atendimento. Vai até lá e a cliente está alterada:

-É esse sistema de vocês que é uma porcaria! Vou processar todo mundo aqui!

A atendente, já nervosa e a ponto de chorar, é socorrida por Martha:

-Desculpe, meu nome é Martha e sou a responsável aqui. Posso ajudar? O que está acontecendo?

-Estou tentando pagar e essa incompetente não consegue passar o meu cartão! Que empresa é essa?!

-Desculpe, eu faço isso para você.

Martha coloca a mão no ombro da atendente, um código combinado entre elas para que a atendente se retire de cena. Martha assume o atendimento: