Jantar de Negócios
Freud leva Martha para um chato jantar de negócios. Na hora da sobremesa, ela descobre que são casais coloridos. E a diversão começa.

-Martha, hoje temos um jantar de negócios.
-Puta que pariu, Freud. Em plena sexta?!
-Negócios importantes, Martha. Conto com você.
Chegam no apartamento às nove. O anfitrião os recebe. São quatro casais. Elegantes. Martha é apresentada. Liga o modo simpática. Se dá bem com todos.
As conversas são chatas. Os homens falam de investimentos. As mulheres dão palpite. Martha acompanha. Faz comentários genéricos aqui e acolá. E pensa no que cobrará de Freud por essa performance.
A funcionária serve o jantar. Um bom vinho acompanha. Brindam ao sucesso dos negócios. Fazem planos para o futuro. A funcionária limpa a mesa do jantar. Se despede. A esposa do anfitrião anuncia:
-Hora da sobremesa.
Para surpresa de Martha, os quatro homens se levantam e abaixam as calças. Sem entender, ela olha para Freud.
-São investidores, Martha. Querem aplicar na sua poupança.
Todos riem. Martha não deixa passar.
-Você me paga, Freud. Filho da puta!
Enquanto tira o vestido, volta a sorrir.
-Quem é o primeiro?
Um aperitivo do que acontece a portas fechadas.
Você acabou de ler uma Rapidinha: uma cena, um desejo, um momento de sinceridade sem filtros. É o tipo de história que serve para aguçar a sua imaginação.
As aventuras mais complexas, as jornadas completas com início, meio e clímax... essas eu guardo para o meu círculo secreto.
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