Festa do Pijama

Martha organiza festa do pijama só para mulheres. Sem Freud. Intimidade, cumplicidade e prazer feminino. Fernanda descobre o beijo de mulher. Uma noite inesquecível e libertadora.

Festa do Pijama
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Francine envia uma mensagem no grupo que mantém com Freud e Martha:

-Martha, você estará em casa semana que vem? Eu vou visitar sua cidade. Chego na quinta e volto na sexta.

Martha responde.

-Amiga, que maravilha. Estarei sim. Já tem planos?

-Tenho reuniões durante o dia e um happy hour no final do expediente. Depois estarei livre. E você, Freud?! Estará na cidade?

Freud não esconde o desapontamento.

-Putz, não estarei. Tenho uma viagem com meu filho. Droga, já vi que vou perder uma festinha!

As meninas assumem a conversa.

-Martha, vamos tomar um vinho nós duas? Você organiza? Eu estarei livre a partir das oito.

-Deixa comigo, amiga. Vou fazer uns aperitivos e nos reunimos no apartamento, pode ser?

-Claro, você manda. Colocamos as fofocas em dia e brincamos um pouco.

Freud não esconde a frustração.

-Francine, não consegue adiar sua agenda em uma semana? Daí eu estarei na cidade também…

-Não chore, Freud. Eu e Martha te mandamos uma foto. Quem sabe, até uma chamada de vídeo, né, amiga?!

-Só se ele se comportar direitinho…

-Amiga, combinado, então. Quinta às oito.

-Certo. Vou te mandar o endereço.

Antes de se despedir, Francine faz uma provocação.

-Se quiser chamar mais alguma amiga, podemos fazer uma noite do pijama…

Mais tarde, Martha explora a ideia com Freud.

-Você viu a deixa da Francine? De eu chamar mais uma amiga?

-Sim, eu vi. Vai chamar?

-Não sei. Será uma boa ideia? Eu gosto de mulher, mas acho que sentiremos falta de pau.

-Experimente, ué?! Tenho certeza que vão se divertir. Confesso que adoraria participar.

-E eu não sei?! Mas vai ficar só na vontade dessa vez, querido.

-Quem você vai chamar?

-Vou pensar…