A Capoeirista Gostou de Apanhar
No final dos anos 90, uma conversa num chat levou a um encontro inesquecível e intenso entre Freud e uma capoeirista.

Conheci Luana em 1997, em um chat nos primórdios da Internet no Brasil. Tudo ainda era muito novo e pouca gente conhecia e usava a Internet, principalmente para conhecer outras pessoas. Foram mais de seis meses de conversas diárias pelo chat e depois por telefone. Luana, com seus 25 anos, decidida, sem papas na língua e muito atrevida, era a principal atração do chat.
A oportunidade de conhecê-la pessoalmente surgiu quando fui à São Paulo para um compromisso profissional. A reunião durou o dia todo e ao final do dia liguei para Luana. Ela, solícita, se dispôs a me pegar no local da reunião e me levar para jantar. Era minha primeira experiência fora de minha cidade com alguém pela Internet e estava nervoso. Ela chegou rapidamente, pois morava nas proximidades, e se mostrou muito preocupada em me deixar a vontade. Parecia que já tinha experiência com aquilo.
Ela se encarregou de escolher um restaurante e ficamos conversando por cerca de duas horas. Falamos de tudo! Das pessoas do chat, das nossas histórias amorosas, das nossas profissões, dos nossos hobbies, enfim, nos divertimos enquanto nos conhecíamos melhor.
Depois do jantar Luana se ofereceu para me levar até meu hotel. Até então eu achava muito difícil conquistar aquela morena. Um pouco sobre ela: morena, muito bonita de rosto, cabelos negros e lisos na altura dos ombros, olhos negros, olhar firme, corpo muito bem definido - Luana era capoeirista - e uns 1.58 de altura.
Quando chegamos no hotel, ela foi direto com seu carro até o estacionamento, o que me surpreendeu. Não disse nada, descemos do carro e ela me acompanhou. Confesso que fui pego de surpresa com a desenvoltura dela nessa situação. Entramos no hotel e fomos calmamente para o nosso quarto. Não dizíamos nada. Quando entramos eu olhei para Luana e a beijei. Ela retribuiu, intensamente. Como beijava bem aquela mulher!